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5 de set. de 2010

Sobre Rachel de Queiroz

8º e 9º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL




 RETIRADO DE:http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12109 Revista Língua Portuguesa - 08/2010 - Edição 58    


Marcílio Godoi



"Na verdade, eu não gosto de escrever e, se eu morrer agora, não vão encontrar nada inédito na minha casa."

(Rachel de Queiroz, aos 90 anos)
Rita de Queluz foi o pseudônimo escolhido pela jovem Rachel de Queiroz para assinar uma carta ironizando o jornal O Ceará, em 1927, por promover o concurso "Rainha dos Estudantes". Três anos mais tarde, já professora substituta de História, foi eleita "Rainha dos Estudantes", com a presença do governador do estado e tudo.
Desenhar Rachel é não perder de vista O Quinze, seu mais importante trabalho, escrito aos 20, em 1930, enquanto se curava de uma suspeita de tuberculose. O fundo social e realista desse seu precoce retrato da miséria e da seca de 1915 rendeu a ela prêmios e o posterior fichamento como "agitadora comunista" pela polícia política de Pernambuco.
Foi trotskista, mas desistiu da esquerda radical, chegando até a se posicionar a favor do golpe militar em 1964, quando era cronista da importante revista O Cruzeiro. Primeira mulher na ABL, ouviu pelo rádio a notícia da morte de seu conterrâneo, o ex-presidente Castelo Branco, em um desastre aéreo pouco depois de se despedir dele na porta de sua fazenda, "Não me Deixes", em Quixadá, nos sertões cearenses.
Arquiteto e jornalista, autor do Pequeno Dicionário Ilustrado de Palavras Invenetas (Sagui, 2007)www.memoeditorial.com.br

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